Julgamento

Madrasta acusada de envenenamento enfrenta nova denúncia por MPRJ

Cíntia Mariano Dias Cabral está presa desde maio do ano passado

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|  Foto: Reprodução
 

Durante a segunda audiência de instrução e julgamento de Cíntia Mariano Dias Cabral, acusada de envenenar e matar a enteada Fernanda Cabral, de 22 anos, e tentar assassinar o enteado Bruno Cabral, de 16 anos, o Ministério Público incluiu uma qualificadora aos crimes já citados na denúncia.

Agora, a madrasta enfrentará acusações com base em motivo fútil. Durante a audiência do dia 19 de abril, a juíza recebeu o aditamento, e a ré tomou ciência da decisão. Segundo o professor de direito processual penal da PUC-Rio, André Perecmanis, a adição da qualificadora pode resultar em um aumento na pena da acusada, caso seja condenada.

Inicialmente, Cíntia Mariano foi denunciada por homicídio de Fernanda Cabral, utilizando veneno, além da tentativa de homicídio contra Bruno Cabral, também usando veneno. Agora, a acusação inclui ainda o motivo fútil.

A continuação da audiência de instrução e julgamento da madrasta está marcada para o dia 15 de maio, quando as duas últimas testemunhas de defesa serão ouvidas e a ré será interrogada. Cíntia permanece presa.

Ela é suspeita de envenenar os dois enteados com chumbinho no feijão, num intervalo de dois meses. Fernanda faleceu em março do ano passado, depois de ficar internada por 13 dias. Bruno, seu irmão de 16 anos, conseguiu escapar e relatou ter começado a passar mal depois de um almoço na casa da madrasta, em maio do mesmo ano.

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